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Flavia Messeder

Apple pretende investir US$ 430 bilhões nos EUA

Expansão dos negócios prioriza um campus na Carolina do Norte que pode gerar 3 mil empregos


Por Flavia Messeder


Imagem: Getty Images

A Apple anunciou que vai investir na expansão dos seus produtos tecnológicos em diversos locais dos EUA, começando por um novo campus, com investimento acima de US$ 1 bilhão na Carolina do Norte. A construção do hub promete abrigar 3 mil funcionários e integrar áreas como machine learning, inteligência artificial e engenharia de software.


No início da semana , Tom Cook (CEO da empresa) comunicou um reajuste de 20% no compromisso de expansão dos negócios da instituição. A princípio, o aporte seria de US$ 350 bilhões aplicados na economia do país ao longo dos próximos anos, sendo mais US$ 80 bilhões destinados à produções originais da Apple+, doações filantrópicas, gastos operacionais, entre outros focos voltados para a tecnologia.


O plano de expansão reforça ainda mais o processo de descentralização que as gigantes da tecnologia têm manifestado como objetivo. Divulgado em março deste ano, o Google incluiu nos investimentos da companhia a expansão dos negócios no Texas, Nebraska e Carolina do Norte.


Expectativa para rede 5G


Os novos empreendimentos das companhias de inovação e tecnologia aumentam ainda mais a expectativa pela chegada da rede 5G com cobertura global, já que os aparelhos devem ser adaptados para o consumo desse novo serviço. Atualmente, apenas alguns países já possuem a rede e em regiões específicas, sendo a Coréia do Sul o pioneiro no uso da inovação – implantado em 2019 –, com a pretensão de incluir cobertura nacional até o fim deste ano.


Os EUA seguem na briga política pela aquisição da rede em disputa com a China, país que tem a Huawei como empresa referência em tecnologia 5G. Em outubro do ano passado, o Brasil assinou um acordo com os EUA de facilitação nos investimentos de diversas áreas, inclusive a do serviço da quinta geração de internet. O documento representa uma tentativa do Brasil não aderir às tecnologias chinesas como suporte de implementação da rede.


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