Segundo o estudo, os profissionais como cabeleireiro e manicure podem ter queda de 17% e para taxistas e motoristas de aplicativo, a perda estimada é de 12%.
Por Jessica Mesquita
A Caixa Econômica Federal começa a pagar a quinta parcela do auxílio emergencial nesta sexta-feira (28). Apesar da confirmação do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de ter estendido o benefício até dezembro, o valor a ser pago ainda não foi definido.
Para os trabalhadores que receberam o benefício, as parcelas de R$ 600 reais compensaram a perda de renda causada pela pandemia do novo coronavírus. Porém um estudo do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que com a diminuição do valor, esse cenário pode ficar diferente.
O estudo calculou a perda de renda do trabalhador caso o valor seja reduzido para R$ 300 para todos os beneficiários - incluindo as mulheres chefes de família, que hoje recebem R$ 1,2 mil por parcela.
Segundo o estudo, os profissionais como cabeleireiro e manicure podem ter queda de 17% na renda, na comparação com a renda usual - isto é, os valores normalmente recebidos antes da pandemia. Para taxistas e motoristas de aplicativo, a perda estimada é de 12%.
No entanto, mesmo com a redução, alguns profissionais como os agricultores, operadores de telemarketing, porteiros, zeladores e faxineiros, ainda receberão mais do que a renda usual.
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