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Foto do escritorBruna Ferreira

Élcio Queiroz, acusado de matar Marielle, é condenado por porte ilegal de arma

A Justiça do RJ condenou o ex-policial militar a 5 anos de prisão


Foto: Tribunal de Justiça

Acusado pelo assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Élcio Vieira de Queiroz, ex-PM, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro por porte ilegal de arma.


Quando preso, em 2019, a polícia civil encontrou na residência do ex-PM duas pistolas, carregadores e munições, além de oito balas para fuzil que foram encontradas em seu carro. Dado o material achado, um outro processo precisou ser aberto para que fosse averiguado a quem as armas e munições pertenciam.


Por estar preso preventivamente, Élcio não poderá cumprir a pena em regime aberto, a condenação aconteceu no dia 11 de setembro deste ano. O Ministério Público aponta ele e o PM Ronnie Lessa como autores dos disparos que mataram Marielle e Anderson. O processo ainda não possui data marcada para o júri popular.


Resumo do caso - Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo partido PSOL, foi executada com seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018 às 21h20, enquanto voltavam de um evento que tinha acabado de acontecer. Fernanda Gonçalves, assessora da vereadora, também estava no carro, mas não foi tão atingida quantos os companheiros de viagem. O crime teve repercussão no país e também internacional.


Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz são acusados de cometer o crime. Para o MP, o crime teve motivação torpe, ou seja, teria sido mandado por pessoas contrárias as causas abraçadas por Marielle: “Matar alguém com a intenção de ocupar o cargo da vítima, matar o pai para ficar com a herança, para receber seguro de vida, em razão do preconceito ou até mesmo por prazer ou sem motivo”, destaca Jusbrasil.


Há pouco tempo, o Superior Tribunal de Justiça negou que o caso fosse federalizado, deixando assim a investigação com a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro.


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