Entidade diz que estes profissionais devem ser tratados como trabalhadores de ‘primeira linha’
Nesta segunda-feira (14), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pediu aos governos que priorizem os professores no acesso às vacinas contra a Covid-19, ao considerar que estes profissionais devem ser tratados como trabalhadores da "linha de frente", comunicou a agência France Presse.
A chefe da Unesco, Audrey Azoulay e o diretor da organização de docentes da Internacional da Educação (IE), David Edwards, durante uma mensagem conjunta em vídeo destacaram que quando as escolas e outros centros educacionais foram fechados para evitar a propagação do vírus, os docentes e o pessoal de apoio permaneceram atuando. À medida que as aulas migraram para a internet, "reinventaram a forma como ensinamos e aprendemos", disseram.
"Ao ver os avanços positivos em relação à vacinação, acreditamos que os docentes e o pessoal de apoio à educação devem ser considerados grupo prioritário", disse Azoulay. Destacaram também que as escolas são "insubstituíveis". A Unesco, com sede em Paris, e a IE, com sede em Bruxelas, pediram que os professores estejam entre os primeiros da fila para serem vacinados.
Na última sexta-feira (11), foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) um plano nacional de imunização contra a Covid-19 do Brasil que põe os professores na fase quatro de vacinação, a última antes da população em geral. O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases.
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