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Troca de e-mails mostra que o Flamengo sabia dos problemas elétricos no ninho

Atualizado: 9 de set. de 2020

O clube foi informado sobre a precariedade dos alojamentos em maio de 2018, 9 meses antes da tragédia


Por Lua Silva

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

E-mails que estão sob poder da justiça comprovam que o Flamengo tinha total conhecimento do perigo que as instalações elétricas dos dormitórios da categoria de base apresentavam. A troca de e-mail, que iniciou em maio de 2018, foi divulgada pelo portal UOL.


Uma vistoria foi realizada no dia 10 de maio de 2018, após problemas na parte elétrica serem identificados. No dia posterior, 11 de maio, em um relatório, Wilson Ferreira, do departamento pessoal, comunicou que foi comprovado a não-conformidade e a gravidade do quadro elétrico, o classificando como de “alta relevância e grande risco”.

E-mail enviado para Luiz Humberto, no dia 11 de maio de 2018 (Imagem: Reprodução)

No mesmo e-mail, é ressaltado que alguns pontos precisam de atendimentos emergenciais, são eles: quadro elétrico, disjuntores, fiação no jardim e quadro elétrico atrás do alojamento da base. O relatório foi enviado para Luiz Humberto Costa Tavares, gerente de administração.


As informações sobre cenário de risco foi repassado para Marcelo Helman, diretor executivo de administração do Ninho do Urubu no dia 12 de maio. Um orçamento para colocar as pendências elétricas em dia foi feito dois dias depois, duas notas fiscais no valor de R$ 4.275 foram geradas pela CBI, contratada para prestar os serviços, mas o reparo que era para ser realizado em 10 dias, nunca foi feito, tirando a vida de 10 jovens.


E-mail enviado para Marcelo Helman, no dia 12 de maio de 2018 ( Imagem: Reprodução)

Eduardo Bandeira de Melo, Diretor no Flamengo neste período, reafirmou para o Globoesporte.com que não tinha conhecimento da situação. A atual diretoria do clube não se pronunciou sobre os e-mails divulgados até então.


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