Capital e mais cinco regiões avançam para fase verde após mudança de regras
Nesta sexta-feira (9), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou durante uma entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes que a Grande São Paulo e mais cinco regiões entraram para a Fase 4-Verde do Plano São Paulo, após mais de três meses na Fase 3-Amarela.
As cidades que migraram para a fase verde foram: Taubaté, Piracicaba, Baixada Santista, Sorocaba, Campinas e a Grande São Paulo. Entretanto, houve uma cidade que regrediu da fase amarela à laranja, que foi a região de Barretos.
Essa mudança, até semana passada, não possuía índices para ocorrer, mas o governo concluiu que era necessária uma nova forma de contabilizar as internações por COVID-19 na cidade de São Paulo. Isso porque cerca de 17% são de pessoas que não residem na capital, o que inflavam os dados. Portanto, as internações de pessoas que são de fora da cidade serão registradas pelo domicílio do paciente.
De acordo com o Plano São Paulo, que classifica as regiões do estado em cores e determina quais locais podem reabrir, a fase verde libera eventos para até 600 pessoas, como seminários, feiras, convenções e palestras, e atividades culturais com o público em pé, mas somente após 28 dias de entrada na fase, para que possam analisar como a capital reagirá. Além disso, mesmo já permitida na fase amarela, Bruno Covas (PSDB), prefeito da cidade de São Paulo, permitiu a abertura de cinemas e teatros na capital.
O governo estendeu o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais para as regiões que continuam na fase amarela, como comércios de rua, shoppings, academias e prestadores de serviços, de 8h para 10h. Também será permitido que os clientes fiquem nos estabelecimentos até as 23h, mesmo os bares e restaurantes permanecerem com o horário limite de 22h.
"A partir de amanhã nós temos não apenas as alterações nos horários e nas limitações em relação às atividades que já estão liberadas, mas também o retorno das atividades do setor cultural. Outras atividades que possam ser liberadas na fase verde, somente daqui a duas semanas. A vigilância sanitária do município orientou que agora a gente aguarde a evolução da pandemia na cidade por conta dessas autorizações das atividades já permitidas e também do setor cultural que volta a funcionar dentro dos protocolos e restrições já assinados com a prefeitura de São Paulo", disse Covas.
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