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Neste prazo, todas as sessões de julgamento por videoconferência estarão suspensas ou canceladas
Nesta última terça (3), a rede de tecnologia do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sofreu um ataque cibernético, por volta das 15h. Com isso, para uma maior segurança do sistema, definiu-se uma paralisação geral de suas atividades até a próxima segunda-feira (9). Apesar do ataque ter sido há dois dias, somente na manhã de quarta-feira (4) que o Órgão Público se manifestou sobre.
Humberto Martins, ministro e presidente do tribunal já notificou a Polícia Federal (PF) sobre o ataque hacker. Porém, ainda não se sabe se houve ou não vazamento de dados. As informações que os políticos receberam inicialmente eram que as falhas nos sistemas telefônicos e de banda larga durante as sessões de julgamento das seis turmas proviam de problemas técnicos.
Discretamente, ministros já demonstravam preocupação desde 2019, quando houve mudanças feitas no sistema da corte. Por isso, o Orgão declara que toda as demandas urgentes estarão direcionadas a presidência do STF e solicita que petições sejam entregues no e-mail: protocolo.emergencial@stj.jus.br.
A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI) já está em processo de recuperação dos sistemas dos serviços oferecidos pela Corte. Neste período, todas as sessões de julgamento por videoconferência estarão suspensas ou canceladas até que a segurança de dados do Órgão seja restabelecida. Diante deste cenário, a sessão da Corte Especial prevista para hoje estará cancelada e outras sessões de relevância não puderam ser realizadas, como o caso do recurso do ex-presidente Lula.
A recomendação à todos os usuários (ministros, servidores, estagiários e terceirizados) é da não utilização de nenhum dos computadores que estejam conectados com os sistemas informatizados da Corte, até que a segurança esteja garantida.
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