Após reunião, foi decidido que não há possibilidade de manter os desfiles até a chegada da vacina para a Covid-19
Foi decidido na noite desta quinta-feira (24) o adiamento dos desfiles do grupo especial do Rio no carnaval do ano que vem. A decisão ocorreu durante a reunião da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, no Centro, apesar de terem optado pelo adiamento dos desfiles, ainda não definiram uma nova data para o evento.
Conforme explicado pelo presidente da Liesa, Jorge Castanheira, a definição de uma nova data para os desfiles irá depender de quando ocorrer uma campanha de vacinação, até lá só foi decidido que os desfiles não irão acontecer em fevereiro. Em meio à especulações sobre um possível desfile no mês de junho, Castanheira disse que pode ser uma possibilidade, mas que há controvérsias, pois junho é o mês de festas juninas e também das Olimpíadas de Tóquio. “A atenção vai estar toda voltada para as Olimpíadas, temos que olhar sob essa perspectiva também”.
"Em função de toda essa insegurança, essa instabilidade em relação a área da ciência, de não saber se lá em fevereiro vamos ter ou não a vacina, chegamos à conclusão que esse processo tem que ser adiado. Não temos como fazer em fevereiro - as escolas já não vão ter tempo nem condições financeiras e de organização de viabilizar até fevereiro", explicou o presidente da Liesa.
De acordo com Jorge, as escolas continuam em constantes reuniões para encontrarem medidas alternativas que não prejudiquem o carnaval de 2021 e nem o de 2022, já que adiar os desfiles para o meio do ano que vem também irá impactar nos desfiles de 2022, pois as escolas terão pouco tempo para se organizar.
Desde a chegada da pandemia da Covid-19 e as medidas de restrições sociais, os barracões das escolas de samba do Rio não iniciaram nenhum trabalho, estando totalmente vazios. Até o momento, oito escolas de samba já escolheram seus enredos e decidiram mantê-los até ser decidida uma data para os desfiles.
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