Se considerado seguro e ético, projeto irá criar modelo de estudo de desafios humanos
Cada vez mais frequentemente serão realizados testes, conhecidos como ‘desafios humanos’, com vacinas contra Covid-19 no mundo, em que os pacientes voluntários se contaminarão com a doença após o recebimento direto do vírus. Um dos pioneiros deste tipo de estudo é o Reino Unido, visto que uma de suas empresas de biotecnologia já está em processo de negociação avançada com o próprio governo, com o intuito de fornecimento de linhagens do vírus. Este ocorrido se deu, principalmente, com o avanço da tecnologia e biotecnologia britânica.
O hVIVO é uma empresa britânica que faz parte do grupo de serviços farmacêuticos Open Orphan e está realizando testes preliminares que têm por objetivo a identificação da eficiência da vacina em uma das candidatas voluntárias o mais breve possível. A empresa revela que irá realizar um grande anúncio após todos os contratos já estarem assinados no Reino Unido.
Uma das propostas da empresa seria a criação de um modelo de estudo de desafio humano que pudesse entrar em vigor após devida aprovação ética e de segurança de agências reguladoras. Mas como ele funcionaria?
Os voluntários receberão a vacina contra a Covid-19 e depois de um mês serão propositalmente contaminados com a doença de forma controlada. Após contaminação, todos os voluntários são postos em uma quarentena e são constantemente monitorados em busca de uma identificação de novo contágio mesmo após vacinação ou a constatação de que todos encontram-se imunizados.
Apoiadores
Diversos apoiadores afirmam que novo projeto de vacinas diminuirá processo de vacinação em massa que deverá ocorrer nos próximos meses e alegam haver eficiência no processo, no qual o voluntário será monitorado constantemente para registro de um possível contágio pelo novo coronavírus.
Críticos
Entre as principais críticas dos opositores ao projeto está a falta de segurança do processo de infectar deliberadamente o voluntário e não saber exatamente as consequências. Como também a fatalidade presente no vírus da Covid-19. Críticos afirmam ser um estudo antiético.
As empresas AstraZeneca, Sanofi, BioNTech, Moderna e Inovio declaram não participarem do programa.
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