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Foto do escritorAndrea dos Santos

Presença das mulheres no mercado de trabalho é o mais baixo em 30 anos

Com a pandemia, as mulheres ficaram sobrecarregadas com os afazeres domésticos, dificultando a procura de emprego


Imagem: A Crítica

De acordo com o Estadão, o Brasil antes da pandemia já enfrentava uma crise econômica, com a epidemia, a crise se agravou, com empresas em todo o país fechando por não ter condição de arcar com as despesas , escolas operando a distância e idosos precisando de cuidados extras; a participação das mulheres no mercado de trabalho alcançou o patamar mais baixo dos últimos 30 anos.


Os costumes e a cultura da sociedade no país vêm dificultando a vida de muitas mulheres, não só de trabalhar, mas até de procurar emprego. Pois com a pandemia as mulheres ficaram mais sobrecarregadas com as rotinas, os afazeres domésticos e adaptar o ambiente de casa para as aulas remotas; no país, a contribuição masculina ainda é relativa.


Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação feminina no mercado (indicador que considera mulheres com mais de 14 anos que trabalham ou estão procurando emprego na comparação com o universo total do gênero) ficou em 46,3% no segundo trimestre deste ano. Desde 1991, o número não caía abaixo dos 50%, e desde 1990 não atingia valor tão baixo, quando ficou em 44,2%.


A responsabilidade ainda atribuída as mulheres de cuidar dos filhos é um dos motivos para essa queda da participação feminina no mercado de trabalho. Um estudo feito pela Sempreviva Organização Feminista (SOF) identificou que metade das mulheres brasileiras passou a cuidar de alguém na pandemia. Entre as mulheres do campo, o índice das que passaram a cuidar de alguém sobe para 62%. Entre as negras, o percentual é de 52%, enquanto entre as brancas ficou em 46%.


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