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Foto do escritorCarolina Gandra

Países europeus retomam restrições para conter o aumento de casos de Covid-19

Segundo a OMS, a Europa atingiu um recorde diário de 54 mil casos confirmados no dia 11 deste mês


Foto: TOLGA AKMEN / AFP

Os países europeus voltaram a decretar medidas de segurança contra a Covid-19, como o distanciamento social e restrições de deslocamento, com o objetivo de frear uma nova ascensão da pandemia.


Dinamarca e Grécia determinaram novamente restrições nas áreas mais afetadas pelo vírus, além de limitar a quantidade de pessoas em reuniões e fechar os bares. Na cidade de Nice, na França, foram proibidas as reuniões com mais de 10 pessoas em locais públicos.


Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou nesta sexta-feira (18) que é inevitável o Reino Unido ter uma segunda onda de Covid-19, porém, o primeiro-ministro não quer um segundo isolamento social no país. "Agora estamos vendo uma segunda onda chegar. Temo que será absolutamente inevitável a vermos neste país. Não quero nem um pouco entrar em um segundo isolamento nacional", declarou e acrescentou: "Quando vemos o que está acontecendo, tem que se perguntar se precisamos ir mais longe".


O Reino Unido vai aplicar, a partir deste sábado (19), uma quarentena de 14 dias aos viajantes da França, Holanda e Malta para o país.


Madri determinou, na última sexta-feira (18), um bloqueio em áreas que abrigam 13% do povo da capital da Espanha. Diferente dos outros países europeus que estão tomando medidas contra a Covid-19, o governo italiano anunciou que as competições esportivas ao ar livre retornarão neste domingo (20).


A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, na última quinta-feira (17), que a pandemia do novo coronavírus teve uma aceleração na Europa neste mês. No dia 11 de setembro, a Europa atingiu um recorde diário de 54 mil casos confirmados.


De acordo com Has Kluge, o diretor da OMS Europa, a propagação de Covid-19 está mais acelerada neste mês do que quando a pandemia teve início. "Os números de setembro deveriam servir de alerta para todos nós na Europa, onde o número de casos é superior aos registrados em março e abril", afirmou Kluge.


Alguns países europeus, como a França, reduziu a quantidade de dias de distanciamento social em caso de infecção. Catherine Smallwood, diretora de Emergências da OMS Europa, expressou preocupação com a redução: "Nossa recomendação de quarentena de 14 dias está baseada em nossa compreensão do período de incubação e transmissão da doença. Apenas a revisaríamos com base em nosso conhecimento científico, o que não é o caso no momento”.

O novo coronavírus já causou a morte de mais de 952 mil pessoas em todo o mundo.


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