O exame de toque retal e de PSA, são os principais meios para detectar a doença precocemente e única forma de garantir a cura.
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Nesta terça-feira, 17 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que deu origem ao movimento Novembro Azul e teve início em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina.
Diariamente, cerca de 42 homens morrem em decorrência da doença e, aproximadamente 3 milhões vivem com ela. É a segunda maior causa de morte por câncer em homens no Brasil. A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Cerca de 20% dos pacientes com o câncer são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Mesmo sem sintomas, homens a partir dos 45 anos, que apresentam fatores de risco: histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio; raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer e obesidade, ou homens com 50 anos sem esses fatores devem procurar um urologista para conversar sobre o exame de toque retal e de PSA, que são os principais meios para detectar a doença precocemente, quando as chances de cura são maiores e os tratamentos, menos invasivos.
De acordo com o coordenador do Novembro Azul da SBU, Dr. Geraldo Faria, o mês de novembro é uma oportunidade de conversar com os homens sobre a importância de cuidar da saúde. “Queremos alertar não só para a saúde da próstata, como também incentivar o homem a olhar mais para a sua saúde, fazer exames que podem prevenir uma série de outras doenças. As mulheres culturalmente têm esse cuidado, mas os homens só vão ao médico quando não se sentem bem. Ter a consciência de que é preciso também fazer um check-up é fundamental”, aponta.
Uma pesquisa realizada pela revista Saúde e o Instituto Lado a Lado pela Vida desenvolvido por meio de questionários divulgados e respondidos via internet entre junho e julho de 2019, com 2.405 homens, mostrou que 59% deles não costumam ir ao urologista.
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