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Foto do escritorNatasha Sioli

Ministro da Saúde diz que poderá ter vacinação de emergência se a Pfizer entregar as doses este mês

Para o uso emergencial da vacina, como está sendo feito no Reino Unido, também precisará da aprovação da Anvisa

Foto: Pixabay


Em entrevista à CNN Brasil nesta quarta-feira (9), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse que poderá ocorrer a vacinação de emergência contra a Covid-19 se o governo federal fechar contrato com a Pfizer. O ministro ainda disse que a vacinação poderia iniciar ainda em dezembro, mas existem algumas ressalvas para a probabilidade de que isso aconteça.


"Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer em janeiro, final de dezembro, em janeiro... Isso em quantidades pequenas, que são de uso emergencial, não é uma campanha de vacinação", afirmou o ministro. A previsão é de que a vacinação ocorra entre os meses de janeiro e fevereiro, esta já é a terceira data diferente que o ministro sugere em duas semanas. No dia anterior, Pazuello tinha dito que a campanha nacional de vacinação poderia iniciar a partir do final de fevereiro com as doses da vacina de Oxford e AstraZeneca, já na semana passada a previsão era de que a vacinação iniciasse somente em março.


O ministro afirmou que se ainda este mês a Pfizer, a AstraZeneca e o Instituto Butantã terminarem a fase 3 dos testes dos imunizantes, e com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministério poderá receber cerca de 500 mil doses da primeira e 15 milhões de doses da segunda fabricante em dezembro. "Se observamos isso, é bem provável que, entre janeiro e fevereiro, nós estejamos vacinando a população brasileira", afirmou Pazuello.


No entanto, existem algumas questões que impedem os planos do ministro, como o fato de que o Brasil ainda não concluiu nenhuma negociação com a Pfizer, que afirma ser improvável enviar doses da vacina antes de janeiro. Além disso, a Anvisa não recebeu nenhum outro pedido de uso emergencial para nenhuma das vacinas. Pazuello também relembrou que o governo quis fechar contrato com a Pfizer para a entrega inicial de 500 mil doses da vacina, o imunizante já começou a ser usado com autorização emergencial no Reino Unido essa semana aos grupos prioritários e também houve pedido de uso emergencial nos Estados Unidos e na Argentina.


Segundo as previsões do ministro, a estimativa é de que a vacinação só ocorra realmente em janeiro e fevereiro. "Os quantitativos dependa da entrega. O que tem de previsão? 15 milhões da AstraZeneca e 500 mil doses de previsão inicial da Pfizer em janeiro. Em relação ao Butantã, ainda não tenho o número de disponibilidade em janeiro", disse o ministro da saúde.






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