Política da empresa para reprimir as teorias da conspiração e a desinformação antes da eleição presidencial dos EUA
Nesta segunda-feira (12), Mark Zuckerberg informou que o Facebook banirá postagens que neguem ou distorçam o Holocausto e começará a direcionar as pessoas para fontes autorizadas se elas buscarem informações sobre o genocídio nazista. A determinação da empresa busca conter as teorias da conspiração e a desinformação antes da eleição presidencial dos EUA.
De acordo com o Estadão, na terça-feira (6), a empresa também comunicou que vai banir do Facebook grupos que "representem" a QAnon, a teoria da conspiração que afirma que os EUA são governados por forças ocultas, envolvidas em redes de pedofilia internacional, as quais buscam estabelecer uma "nova ordem mundial".
A decisão da empresa veio após a mobilização de sobreviventes do Holocausto em todo o mundo durante o verão (no Norte), que emprestaram suas vozes a uma campanha para pressionar Zuckerberg a tomar providências para remover as postagens de negação do Holocausto do Facebook.
Em uma postagem nas redes sociais nesta segunda–feira, Zuckerberg disse que acredita que a nova política atinge o "equilíbrio certo" ao estabelecer os limites entre o que é e o que não é discurso aceitável.
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