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Foto do escritorAndrea dos Santos

Estudo de LinkedIn e Think Eva mostra quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho

Entre as 381 mulheres ouvidas pela pesquisa “Trabalho sem assédio”, 47% afirmam já ter sofrido assédio sexual no ambiente de trabalho


Imagem: Pexels/Ilustração

De acordo com o Estadão no início do ano  LinkedIn e Think Eva se juntaram para fazer uma pesquisa sobre assédio sexual no mercado de trabalho. Repórteres do Estadão entraram em contato com 10 grandes empresas, brasileiras e multinacionais, para saber que medidas elas adotam para coibir esse tipo de crime na empresa. A recusa de todas estas empresas em falar sobre o assunto foi estarrecedor.


Dados divulgados por LinkedIn e Think Eva nesta terça-feira (6) com exclusividade pelo Estadão mostram que o tema precisa ser discutido. Entre as 381 mulheres ouvidas pela pesquisa “Trabalho sem assédio”, 47% afirmam já ter sofrido assédio sexual no ambiente de trabalho. As pesquisas mostram que as empresas têm falhado em conseguir a confiança das funcionárias e em solucionar as denúncias de assédio sexual.


Assédio sexual e uma questão de gênero atingindo todas as mulheres, o levantamento mostra que o assédio acontece de forma desigual de acordo com um recorte racial. Entre as mulheres que afirmam já terem sofrido assédio sexual no mercado de trabalho, 52% são negras. A insegurança é maior entre as mulheres negras (54%) e entre aquelas com renda de até dois salários mínimos (51%). 


O assédio sexual é definido por lei como o ato de “constranger alguém, com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função” (Código Penal, art. 216-A).

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