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Foto do escritorCarolina Gandra

Doria anuncia que população paulista será vacinada contra a Covid-19 em janeiro de 2021

A vacina CoronaVac está sendo desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan

Foto: Governo do estado de São Paulo

João Doria, governador de São Paulo, anunciou nesta quinta-feira (3) que a população do estado será vacinada com o imunizante CoronaVac contra a Covid-19 em janeiro de 2021. O governo de São Paulo já garantiu a compra de 46 milhões de doses, mas o imunizante ainda não possui financiamento do governo federal. O registro da vacina ainda será solicitado na Anvisa.


"Em São Paulo, de forma responsável, seguindo a lei, no próximo mês de janeiro, cumprindo o protocolo com a Anvisa e obedecendo aos princípios de proteção à vida, nós vamos iniciar a imunização dos brasileiros de São Paulo. Não vamos aguardar março", afirmou Doria. O governo federal divulgou um calendário em que a vacinação teria início apenas em março, mas Doria é contra que a aplicação na população comece somente em março.


De acordo com o governador, a vacinação ocorrerá no estado mesmo que o governo federal não a financie. "Na segunda-feira (7) vamos apresentar o programa estadual de imunização completo, com cronograma, com setores que são priorizados, volume de vacinas, logística. Todos os processos serão apresentados."


Dimas Covas, o diretor do Instituto Butantan, afirmou nesta quinta-feira (3) que a CoronaVac deve estar disponível para vacinar a população em janeiro de 2021. O laboratório Sinovac e o Instituto Butantan solicitarão o registro da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


"A vacina estará disponível e o registro na Anvisa, acredito eu, também estará disponível. Então, poderemos iniciar um programa em janeiro, acredito, de vacinação. E espero [que] com o apoio do Ministério [da Saúde], apesar de todas essas declarações que não citam nominalmente a vacina do Butantan. A nossa expectativa é a de que a vacina seja incorporada, inclusive atendendo ao que o próprio ministro fala, sem citar a vacina, de que a vacina que estiver disponível e registrada, será incorporada", afirmou Covas.


O diretor do Instituto anunciou, na manhã desta quinta em entrevista à GloboNews, que o registro da vacina na Anvisa está perto de acontecer e que não há a necessidade de solicitar o uso emergencial do imunizante.


"Nós estamos muito próximos de solicitar o registro. Nós não teremos a necessidade de solicitar esse registro emergencial, vamos solicitar já o registro da vacina. Estamos muito próximos de que isso aconteça. O registro e a vacina estando disponíveis, nós temos que iniciar a vacinação. É tudo o que nós queremos", defendeu Dimas Covas.


Segundo o diretor, se o imunizante não for incorporado ao Programa Nacional de Imunização, o governo de São Paulo fará uso de planos alternativos para aplicar a vacina nos cidadãos. "Cada dia sem vacina conta. Se a vacina estiver para uso, nós temos que iniciar a vacinação. E isso, pelo simples motivo: a vacina pode poupar a vida de milhares de pessoas”, disse Covas.


“Não faz nenhum sentido, do ponto de vista da responsabilidade pública, atrasar o uso de uma vacina disponível e pronta, já registrada na Anvisa. Iremos trabalhar junto com os estados, se for o caso, junto com os municípios, para que isso aconteça", completou o diretor.


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