Nações celebram a data para preservar diferenças culturais
Por Paula Sant'Ana
Para promover variações linguísticas e raízes étnicas, a criação foi instituída pela UNESCO - Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 17 de novembro de 1999. De acordo com a organização, ao redor do mundo em torno de 500 idiomas correm risco de serem apagados, 45 destes em território brasileiro.
A origem da data é ainda mais antiga. Em meados da década de 1950, um grupo de estudantes se uniu e realizou uma campanha para incorporar o bengalês como uma das línguas oficiais do Paquistão, no dia 21 de fevereiro de 1952. Já neste ano houve a criação de um lembrete dedicado a dialetos maternos, o Dia do Movimento da Língua.
O berço da inclusão do bengalês tem história expressiva no contexto internacional. No ano de 1948, o governo paquistanês definiu o Urdu como idioma oficial. A novidade era válida tanto no Paquistão do Oeste quanto no Leste, região de predominância de falantes de bengali. Sendo assim, a busca por oficializar a linguagem foi uma resposta da parte oriental do país.
Este é apenas um dos exemplos da importância que a representatividade exerce culturalmente. Preservar determinada língua caracteriza-se em passá-la de geração para geração, manter ela viva com materiais didáticos e administração governamental com políticas públicas.
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