Até o momento, 565.312 casos de Srag foram registrados no país
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou em seu boletim Infogripe do último sábado (21) que a síndrome respiratória aguda grave (Srag) voltou a crescer no Brasil pela primeira vez desde julho. Mas o que é a Srag?
É uma doença respiratória que possui a sua definição e descoberta através de diversos fatores, dentre eles estão inclusos: tosse, dor de garganta, falta de ar ou até mesmo através de um vírus respiratório. A coleta de dados de notificações da Fiocruz ocorre através do sistema Sivep-Gripe, do Ministério da Saúde.
O aumento das notificações ocorreu nos seguintes estados:
Tendência alta - Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
Moderada - Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo
Baixa - Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão, Goiás e Mato Grosso.
Análise
A análise da Síndrome é feita por semana epidemiológica e com isso foi viável a percepção de uma tendência de aumento a longo prazo, e uma baixa tendência a curto prazo, mesmo que por fatores exteriores alguns estados tenham ficados prejudicados, como o caso do Amapá ter ficado semanas sem luz.
Marcelo Gomes, coordenador do Infogripe, explica sobre a atual situação de problemas nas atualizações de dados:
“Como muitas cidades do interior podem ter problemas de atraso nos testes, a notificação de novos casos confirmados pode ficar comprometida, mas as notificações de Srag são um cenário mais próximo da realidade. A retomada de crescimento, desde a queda em julho, é clara"
Até este momento, 565.312 casos de Srag foram registrados no país, no qual 54,7% tem procedência viral e 97,7% dos 54,7% são proveniente da Covid-19.
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