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Foto do escritorAndrea dos Santos

Cada vez mais jovens estão excluindo seus perfis nas redes sociais

O cenário de polarização política e propagação de notícias falsas também tem tratado de usuários afastados


Imagem: Pixabay

Em meio à pandemia, um em cada cinco jovens tem desativado seu perfil nas redes sociais. Cansados da vida online, cada vez mais jovens tem excluído suas contas do Facebook, Instagram e Whatsapp, entre outros, para viver a vida real. Interação face a face é o que os jovens estão procurando neste atual momento; a propagação de notícias falsas e a polarização política também tem afastado os usuários das redes sociais.


O documentário da Netflix O Dilema das Redes detalha os riscos à privacidade das pessoas que, em sua visão, acabam virando produtos do Facebook, Instagram, Twitter e outros. Foram entrevistadas 32 000 pessoas em 22 países, em março e abril, e o resultado foi surpreendente: entre os jovens de 18 a 24 anos, a Geração Z, um em cada cinco afirmou ter desativado suas contas nas redes sociais.


Entrevistado pela Veja, o escritor carioca Enrique Coimbra, de 28 anos, faz parte do grupo de desertores das redes sociais. Ele largou todas elas, até mesmo seu canal no YouTube, o qual dava dicas de controle emocional e tratamentos para ansiedade e depressão a mais de 200.000 inscritos.


Especialistas do Vale do Silício alertam que o uso das redes sociais pode ser viciante e suas respectivas consequências são: ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares, perda de controle, etc.


De acordo com Olhar Digital, um estudo realizado pela Chicago Booth School of Business já indicava a cinco anos atrás que oFacebook, Twitter e outras redes sociais têm uma capacidade de viciar superior à do tabaco ou do álcool porque, entre outras coisas, acessá-las é simples e gratuito.


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