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Em menos de 10 rodadas, seis treinadores já foram dispensados
Por Julia Mota
O Brasileirão 2020 está a todo vapor, tanto em campo quanto fora dele. Não é novidade que falta paciência para os dirigentes brasileiros, por isso, a dança das cadeiras dos técnicos já começou: em 9 rodadas até aqui, seis treinadores foram demitidos de seus cargos. No ano passado, 23 técnicos foram dispensados.
Logo no início do campeonato, ainda na quarta rodada, houveram duas quedas: Eduardo Barroca foi dispensado do comando do Coritiba, com quatro derrotas em quatro jogos no início da competição. Enquanto Ney Franco foi demitido do Goiás no mesmo dia, após duas derrotas e um empate.
Em seguida, Dorival Júnior (Athletico-PR) e Daniel Paulista (Sport) também foram dispensados. O técnico do furacão somente comandou a equipe em três partidas por ter sido diagnosticado com Covid-19. Ele acumulou duas vitórias e uma derrota, mas nas três partidas em que esteve ausente o time não venceu. Daniel Paulista deixou o Sport na zona de rebaixamento, após uma vitória, um empate e três derrotas.
Felipe Conceição, que comandava o Red Bull Bragantino, foi o penúltimo técnico a ser demitido. Após a derrota para o Fortaleza na sexta rodada, o técnico deixou o cargo com o time da zona de rebaixamento, com 2 empates, 3 derrotas e uma vitória.
O último técnico a não resistir a pressão foi Roger Machado, ele foi demitido após a derrota para o Flamengo na sétima rodada. O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, chegou a defender a permanência do técnico dois dias antes. Roger deixou o comando do tricolor após 74 jogos, com 30 vitórias, 22 empates e 22 derrotas, um aproveitamento de 50%. No Brasileirão foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas.
Vale lembrar que ainda existem nomes sob pressão em seus respectivos cargos, como Vanderlei Luxemburgo, Fernando Diniz, Tiago Nunes e Renato Gaúcho.
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