Dias após início dos rodízios, área periférica do Estado ainda não possui os serviços integralmente
No último domingo (8), o governo federal declarou que o estado encontrava-se com distribuição de energia na margem dos 76% e ,nesta terça-feira (3), o estado permanece com regiões afetadas. A estimativa para a retomada completa do abastecimento é apenas para o próximo fim desta semana, o que contraria uma decisão judicial que dizia que o prazo final para resolução do problema era até esta terça (10).
Apesar das regiões de classe alta e média de Macapá já estarem recebendo o abastecimento energético organizado pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), as regiões periféricas não obtiveram o mesmo resultado, logo, estas regiões permaneceram com pouca ou sem energia. Fortalecendo assim, desigualdades sociais já existentes no Estado.
Situação extrema revolta moradores, que realizaram crítica e protestos contras os políticos e agentes responsáveis pela distribuição energética local, com uma ênfase ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), que neste último domingo (8) ainda não havia se posicionado sobre a diferenças de distribuição entre as regiões no Estado. Ele ainda declarou em suas redes sociais neste último sábado (7) sobre: "Em vez de procurar culpados, nós estamos focados na solução, que é resolver o problema dos amapaenses".
A companhia responsável pela distribuição declarou que se encontra com dificuldades em restabelecer o sistema que foi completamente desligado e admite que há diferenças entre as distribuições das regiões de classe alta, média e baixa. Porém, afirma que as regiões são escolhidas a partir da presença ou falta de unidades de saúde e hospitais e não por fatores financeiros.
Marcos do Nascimento Pereira, presidente da CEA, diz que "não há privilégio de áreas. Toda área considerada prioritária tem explicação. E explicação está relacionada a serviços essenciais. Não há atendimento especial a área nenhuma."
A CEA possui uma planilha do rodízio organizando todas as distribuições no Estado, mas a empresa relata que descumprimentos dos prazos provêm de irregularidades nas regiões periféricas.
Comentarios