Seus esforços contra projetos governamentais que afetam Terras Indígenas ganharam reconhecimento internacional
O Prêmio Robert F. Kennedy Human Rights Awards, fundado em 1984, homenageia todo ano indivíduos ao redor do mundo que realizam contribuições significativas para a garantia dos direitos humanos em seu país.
A chefe das mulheres guerreiras Munduruku luta ativamente contra a implementação de hidrelétricas no Rio Tapajós, o desmatamento que seria ocasionado pela possível construção da Ferrogrãos, rodovia que ligaria Mato Grosso a Santarém, os incêndios generalizados na Amazônia e o garimpo ilegal que ameaça a saúde dos povos indígenas.
Alessandra teve também um papel importante para a comunidade de mulheres indígenas, uma vez que anteriormente os caciques não aceitavam ouvir as mulheres nas reuniões. “Hoje as mulheres pegam no microfone, e hoje os homens veem que as mulheres são quem mais protege” disse à BBC. Atualmente, mora em Santarém para estudar Direito e poder dar voz aos povos originários do Brasil.
Os ativistas recebem, além de um apoio financeiro de 30.000 dólares, uma parceria com o Centro RFK para Justiça e Direitos Humanos para promover seu trabalho, se beneficiando de recursos e tecnologias oferecidas pelas fundação.
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