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A dificuldade de crescimento na economia brasileira

  • Marina Marques
  • 26 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Quedas elevadas no PIB há 5 anos, seguem sem melhoria e perspectiva de aumento



Créditos: Terra

No último ano, o Brasil registrou uma queda de 4,1% no PIB (Produto Interno Bruto), uma porcentagem agravada pela pandemia do coronavírus. A economia brasileira já enfrentava seus altos e baixos desde 2015, em que o país tem tido dificuldades de crescimento, com quedas superiores a 3% durante dois anos consecutivos. O país passou a mostrar um crescimento devagar, de 1%, entre os anos de 2017 e 2019, porém, voltando a cair.


O investimento público seria o primeiro passo a ser dado para que a economia voltasse a crescer, com um investimento a longo prazo, como afirma o economista André Braz, porém, com o déficit público que o país enfrenta, acaba sendo quase impossível, “a dívida pública é de quase 100%, ou seja, devemos quase quanto temos de economia. O ideal seria começar diminuindo essa taxa de dívida PIB”, como no momento, ajustes de impostos não são ideias, a segunda opção seria investimentos através de empresas e órgãos privados.


“A segunda opção seria convidar o setor privado a fazer o papel de investimento. Mas as incertezas do país, que tem crescido, faz com que as empresas privadas pensem muito antes de iniciar investimentos, pois precisam de garantias para colocar dinheiro em empreendimentos que podem não dar certo”, declara o coordenador do núcleo de inflação.


"Sair dessa situação não é fácil, mas precisamos começar. E para começar é como fazemos em casa quando perdemos o emprego, primeiro cortamos tudo que é supérfluo, diminuindo as despesas ao máximo, e é isso que o setor público precisa fazer, cortando regalias e benefícios". Segundo o especialista, essas ações despertam o interesse das empresas para investimentos privados, mostrando que o Estado está comprometido para sanear as contas, com representantes dando o exemplo para que o país funcione melhor, atraindo o setor privado a investir, através de um movimento sério de governantes.


As previsões de PIB para este ano estavam previstas para acima de 3%, mas esta porcentagem já está sendo revista, podendo não chegar a este número. Pela grande queda do ano passado, é possível que haja um crescimento, mesmo que pequeno, ainda este ano. Infelizmente, com as pausas e feriados prolongados, que foram necessários para conter o avanço do coronavírus, o desenvolvimento acaba sendo atrasado. Mas André Braz traz um pouco de esperança ao afirmar que, “como ainda estamos no primeiro trimestre do ano, pode acontecer um crescimento, principalmente se a política de vacinação for ampliada, imunizando uma porcentagem considerável da população, ainda há possibilidade de crescimento neste ano”.


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