Com o agravamento da pandemia no Brasil, o setor enfrenta mais um período de crise
A pandemia da Covid-19 trouxe consequências para várias esferas sociais. Além das milhões de mortes, consequências como o adiamento de eventos importantes mundialmente e uma alta no número de desempregados se repetem no Brasil.
Mesmo um ano depois do primeiro caso, o Brasil ainda enfrenta uma situação difícil. Como consequência, alguns setores da economia sofrem com a falta de recursos para a manutenção do trabalho. É o caso do setor de entretenimento que vai enfrentar mais um trimestre sem previsão de volta para as atividades.
Em 2020, Segundo Doreni Caramori Júnior, presidente Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), mais de 350 mil eventos deixaram de ser realizados em 2020 (o número inclui shows, festas, congressos, rodeios, eventos esportivos e sociais, teatro, entre outros);O que fez com que o setor deixasse de faturar ao menos R$ 90 bilhões;
Hoje, 97 em cada 100 empresas não estão trabalhando, cerca de um terço das empresas fechou suas portas. E um terço das empresas terá muita dificuldade para reabrir.
Por outro lado, alguns estudos evidenciaram o crescimento de alguns setores no meio digital. Segundo o estudo feito pela PwC Brasil, o setor de videogames e e-sports foi um dos que se beneficiaram durante a quarentena. A explicação é que, como os consumidores ficaram longos períodos isolados, as plataformas de jogos registraram alto uso e engajamento. A expectativa para o setor de videogames em 2021 é um aumento de 7% da receita.
Enquanto o Brasil ainda vive períodos incertos para o setor de entretenimento, a Espanha fez recentemente um show para testar os eventos pós-pandemia no país. 5 mil pessoas participaram do show que ocorreu em Barcelona. Todas precisaram usar máscaras e passar por um teste de Covid, mas o distanciamento não foi necessário.
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